"A simplicidade é o máximo da sofisticação." - Leonardo da Vinci

quarta-feira, 21 de março de 2012

Revolução cultural

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Por Ed René Kivitiz via Genizah

Acabo de ouvir Zigmunt Bauman por 30 minutos, em entrevista concedida a Sílio Boccanera, para o Programa Milêmio, da GloboNews.

Dos interessantes comentários a respeito do que Bauman chama de “revolução cultural”, tive alguns insights. Na verdade, dois. E ambos parafraseando o “penso, logo existo” de Descartes. Vivemos dias de “devo, logo existo”. Bauman disse que na sociedade capitalista quem não consome, não existe. Deixamos para trás a caderneta de poupança: “consiga o dinheiro e compre o que que quiser”, e migramos para o cartão de crédito: “compre o que quiser e depois consiga o dinheiro para pagar”. O resultado dessa mudança de paradigma de consumo é a dívida. Mudou o ditado. Antes se dizia “quem não deve, não teme”, hoje se diz “quem não deve, não existe”, pois quem não deve não interessa aos donos do crédito. E quem não interessa aos donos do crédito está alijado da sociedade.

Além de “devo, logo existo”, vivemos dias de “sou visto, logo existo”. Essa é a versão imposta pela tirania das redes sociais. Quem não tem twitter, blog, facebook está fora do horizonte de convívio social, cada vez mais virtual. A vida on-line substituiu a vida off-line. Vai crescendo o número de pessoas que deixam de existir assim que fecham seus computadores e desligam seus smartphones. Aliás, o mundo vai se enchendo de gente que jamais fecha o computador ou desliga o smartphone. Apavoradas com a possibilidades de não serem vistas, isto é, não receber comentários e recados no facebook, e não ver sua coluna de mentions do twitter crescer, as pessoas temem deixar de existir.

E Bauman conclui como somente os sábios: “não tenho capacidade nem conhecimento para avaliar o que isso significa nem como vai ser o futuro”. A entrevista se encerra com Bauman encolhendo os ombros e virando os beiços como quem diz “e agora, José?”.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Fábula da Flauta Mágica

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Um caçador comprou uma flauta mágica para facilitar seu trabalho nas caçadas.
Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caçada.

Logo no primeiro dia, o grupo se deparou com um feroz tigre.
O caçador tocou rapidamente a flauta e,
o tigre que já estava próximo de um de seus amigos,começou a dançar.
Foi fuzilado a queima roupa.

Horas depois, a caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore.
Ao som da flauta, o animal transformou-se, ficando manso e dançou.
 Os caçadores não hesitaram e mataram-no com vários tiros.

E foi assim, a flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando.
Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente, um leão faminto.
A Flauta soou, mas o leão não dançou.
Ao contrário, atacou um dos amigos do caçador.
 Logo depois, devorou o segundo.
O tocador, desesperadamente,
fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum.
O leão não dançava. E enquanto tocava o caçador foi devorado.

Dois macacos, assistiam a tudo de cima de uma árvore e um deles “falou” com sabedoria:
eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho.

Moral da História: não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo, pois um dia podem falhar.
Tenha sempre planos de contingência.
Prepare alternativas para as situações imprevistas.
Preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.
Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Lista do Líder

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Por Júlio Clebsch - Revista Liderança

Recentemente, adquiri o livro Empresas feitas para servir (Editora Sextante). O autor, Dan J. Sanders, começou sua carreira como piloto da Força Aérea dos Estados Unidos. Mais tarde, tornou-se cofundador do Center for Corporate Culture, o qual oferece treinamentos em liderança para executivos e suas equipes.

Com larga experiência em diversos setores, como propaganda, marketing, vendas e recursos humanos, Sanders foi presidente da United, rede de supermercados premiada com o Torch Award, reconhecimento destinado a organizações que se destacam por suas práticas éticas.

Para Sanders, a expectativa de vida de uma empresa está diretamente relacionada ao empenho dos funcionários e à satisfação dos clientes. Isso significa que o lucro é consequência do esforço em cuidar dos clientes e criar um ambiente de motivação para os funcionários.

Logo nas primeiras páginas, o livro traz uma lista de recomendações para líderes, a qual reproduzo abaixo:



  • Contenha seu ego – Cerque-se de pessoas talentosas e ouça o que elas têm a dizer.

  • Preserve a cultura – O líder é o principal guardião da cultura de uma empresa.

  • Seja fiel aos valores – Não abra mão dos valores essenciais, mesmo que isso signifique fazer as coisas de uma maneira diferente da usual.

  • Solte a imaginação – Esteja sempre pronto para servir os membros de sua equipe e eles retribuirão empenhando-se no trabalho.

  • Jamais pare de falar sobre o propósito – Certifique-se de que os membros da equipe associem suas tarefas ao propósito mais elevado da organização.

  • Aceite a responsabilidade – É saudável que um líder delegue autoridade, mas ele nunca pode delegar responsabilidade.

  • Saiba que nenhum trabalho é irrelevante – Os setores de uma organização são interdependentes. Todas as pessoas devem trabalhar em conjunto para realizar o potencial do grupo.

  • Não comprometa a integridade – O que uma empresa pode oferecer de melhor é honestidade absoluta.

  • Tome decisões como se sua vida dependesse disso – O ambiente de trabalho atual requer senso de urgência.

  • Divirta-se – Quando os membros da equipe veem o trabalho como um sacerdócio, a produtividade cresce e os consumidores ficam mais satisfeitos.
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