"A simplicidade é o máximo da sofisticação." - Leonardo da Vinci

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Como desestimular completamente sua equipe

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  1. Seja intransigente. Afinal de contas, você precisa demonstrar que é onisciente e que sua opinião é, irrevogavelmente, a melhor decisão.
  2. Confunda "boa política" com "puxa-saquismo" ou "favoritismo", como preferir (e deixe isso o mais claro que puder).
  3. Permita que os "processos seletivos" sejam transformados em "processos indicativos".
  4. Esqueça a meritocracia.
  5. Não aja com transparência.
  6. Associe "feedback" a um bônus oferecido pela empresa ao invés de obrigação.
  7. Não valorize as especializações que seus colaboradores adquiriram (quaisquer que elas sejam).
  8. Não busque reter os colaboradores considerados como talentosos ou destacados.
  9. Mude a função somente levando em conta os interesses da empresa, sem considerar o que é importante para o colaborador
  10. Ao ser questionado sobre "redução de custos", responda que "o ceu é azul".
  11. Seja inflexível. Todos devem seguir as ordens estabelecidas, não dando margem para exceções... e ponto.
  12. Seja o mais prolixo que conseguir.
  13. Não demonstre importância quando lhe procurarem para conversar.
  14. Seja extremamente exigente, incisivo e taxativo com questões irrelevantes ou que não representarão um resultado significativo.
  15. Não avalie cada uma das sugestões apresentadas pelos colaboradores.
  16. Marque reuniões sem objetivos pré-definidos ou que sejam somente informativas (sem possibilidade de tomada de decisão).
  17. Busque burocratizar quaisquer processos. Quanto mais coisas pra se fazer até chegar ao resultado melhor... demonstra mais trabalho.
  18. Transforme "Oportunidades de Melhoria" em "Oportunidades de Pioria".
  19. Tome ações drásticas que envolvam diretamente o trabalho de seus colaboradores sem previamente solicitar a participação destes para aumentar adesão.
  20. Sempre apresente um "não" inicialmente (ainda que vá avaliá-la depois) como resposta a uma sugestão apresentada.
  21. Evite justificar as tomadas de decisões. Você é o chefe, você manda e os demais obedecem. Se você justificar, pode ser que alguém te ache incompetente (que, é claro, você não é).
  22. Sempre assuma que todo o conjunto de excelentes sugestões de seus colaboradores é mérito seu.
  23. Use bastante gerador de lero-lero nas conversas e reuniões. Sempre funciona. Todos te acharão intelectual.
  24. Corrija seu colaborador na frente de outras pessoas. Se ele se ofender, diga que é pra testar se ele é capaz de não se sentir menosprezado.
  25. Elogios são para os fracos. Quem precisa de elogio não serve pra trabalhar.
  26. Faça cara de "mau" quando não gostar de alguma coisa... não precisa dizer abertamente. Seu colaborador com certeza vai entender exatamente o que está na sua cabeça.
  27. Fale mal de algum colega do seu colaborador para ele (ou melhor, de seus pares ou do seu chefe também). Se não quiser falar expressamente pode fazer piadinhas... surtem o mesmo efeito.
  28. Deixe bem claro, sempre que aplicável, que todos os resultados positivos são somente frutos de seu suor.
  29. Seja o mais indireto possível quando tiver de corrigir uma falha na equipe.
  30. Oriente uma coisa e faça diferente. Liderar pelo exemplo é coisa do passado.
Se você consegue sem muito esforço atender a três ou mais considerações acima, PARABÉNS! Sua equipe já está desestimulada ou está a caminho do desprazer no trabalho (quanto mais itens mais rápido - corra que ainda dá tempo!).

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Amor

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Por Emmet Fox

Não existe dificuldade que bastante amor não possa superar,
Nem enfermidade que bastante amor não possa curar,
Nem porta que bastante amor não abra,
Nem abismo que bastante amor não preencha,
Nem muralha que bastante amor não possa destruir,
Nem pecado que bastante amor não redima.

Não importa quão enraizada a dificuldade esteja,
Nem o quão desesperadora seja a perspectiva,
Nem o quão confuso seja o enredo,
Nem o quão imenso seja o erro cometido.
Se você apenas pudesse amar o suficiente,
Você seria o ser mais feliz e mais poderoso do mundo.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Os 10 Auxiliares Linguísticos da PNL

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Fonte: Apostila de PNL Aplicada pp. 17 e 18 (Instituto de Neurolinguística Aplicada)

A linguagem dirige nossos pensamentos para direções específicas e, de alguma maneira, ela nos ajuda a criar a nossa realidade, potencializando ou limitando nossas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem com precisão é essencial para nos comunicarmos melhor.A seguir estão algumas palavras e expressões que devemos observar quando falamos, porque podem dificultar nossa comunicação.

  1. Cuidado com a palavra NÃO. A frase que contém "não”, para ser compreendida, traz à mente oque está junto com ela. O “não” existe apenas na linguagem e não na experiência. Por exemplo, pense em “não”... (não vem nada à mente). Agora vou lhe pedir “não pense na cor vermelha”, eu pedi para você não pensar no vermelho e você pensou. Procure falar no positivo, o que você quer e não o que você não quer.
  2. Cuidado com a palavra MAS que nega tudo que vem antes. Por exemplo: “O Pedro é um rapaz inteligente, esforçado, mas...” Substitua MAS por E quando indicado.
  3. Cuidado com a palavra TENTAR que pressupõe a possibilidade de falha. Por exemplo: “vou tentar encontrar com você amanhã às 8 horas”. Tenho grande chance de não ir, pois, vou “tentar”. Evite “tentar”, FAÇA.
  4. Cuidado com as palavras DEVO, TENHO QUE ou PRECISO, que pressupõem que algo externo controla sua vida. Em vez delas use QUERO, DECIDO, VOU.
  5. Cuidado com NÃO POSSO ou NÃO CONSIGO que dão a idéia de incapacidade pessoal. Use NÃO QUERO, DECIDO NÃO, ou NÃO PODIA, NÃO CONSEGUIA, que pressupõe que vai poder ou conseguir.
  6. Fale dos problemas ou descrições negativas de si mesmo, utilizando o tempo do verbo no passado ou diga ainda. Isto libera o presente. Por exemplo: “eu tinha dificuldade de fazer isso”; “não consigo ainda.” O AINDA pressupõe que vai conseguir.
  7. Fale das mudanças desejadas para o futuro utilizando o tempo do verbo no PRESENTE NO GERÚNDIO. Por exemplo, em vez de dizer “vou conseguir”, diga “estou conseguindo”.
  8. Substitua SE por QUANDO. Por exemplo: em vez de falar “se eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar”, fale “quando eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar”. “Quando” pressupõe que você está decidido.
  9. Substitua ESPERO por SEI. Por exemplo, em vez de falar, “eu espero aprender isso”, fale: "eu sei que eu vou aprender isso”. “ESPERAR” suscita dúvidas e enfraquece a linguagem.
  10. Substitua o CONDICIONAL pelo PRESENTE. Por exemplo, em vez de dizer “eu gostaria de agradecer a presença de vocês”, diga “eu agradeço a presença de vocês. O verbo no presente fica mais concreto e mais forte.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Qualquer coisa contra a qual você lute, lutará contra você

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Por Iyanla Vanzant.

Muitos de nós gostamos de uma vida dura. Ficamos empolgados com o frenesi de correr daqui para lá, tentando consertar as coisas, tudo no último minuto.

Trabalhar duro e fazer o trabalho duro não são a mesma coisa. Com frequência pensamos que para realizar nosso trabalho, para termos algum valor, a vida tem que ser dura. Eu cresci acreditando que esta era a nossa luta e que ela era necessária para o nosso desenvolvimento.

Nós lutamos para criar nossos filhos, lutamos para ganhar a vida e lutamos enfrentando maus relacionamentos, acreditando que a dificuldade, a dor e o sofrimento são a ordem natural das coisas.

Sabemos levar um soco e nos recusar a sermos nocauteados. Entretanto, agora eu sei que simplesmente pelo fato de você ser capaz de aguentar um soco não significa que você precise ficar parado diante de um punho fechado.

A vida não tem que ser dura!

Nosso ritmo frenético com frequência é uma tentativa de negar aqueles lugares dentro de nós que temos medo de encarar. Quando se está sobrecarregado de demandas, como se espera que você dê atenção à sua paisagem interior? Nós nos aquietamos menos do que gostaríamos porque assim ficamos ocupados demais para examinar os desejos do nosso coração. Nós falamos "sim" quando precisaríamos dizer "não" porque não temos tempo para lidar com um confronto. Trabalhar duro se torna uma desculpa para evitarmos lidar com as nossas necessidades mais profundas.

O que eu sei agora é que quando nós acreditamos que somos deficientes, nós criamos distrações. Quando não estamos dispostos a nos confrontar com a raiva, o medo, a vergonha, a culpa e o ressentimento, que talvez guardemos, nós lutamos. Mas a verdade é que nós descobrimos quem somos, não quando lutamos contra as nossas circunstâncias, mas quando damos ouvidos àquela vozinha tranquila e quieta lá dentro.

O trabalho esclarece e desenvolve o nosso propósito. Mas ele não define o propósito.

A oração define o nosso propósito ("por que estou aqui?").
A meditação o cristaliza.
A quietude nos mostra como realizá-lo.
Sua vida e o seu trabalho são uma demonstração do seu relacionamento com o grande universo.
Chegou o momento de se libertar da necessidade de trabalhar duro e escolher, ao invés disto, fazer o trabalho duro - sentar-se com o silêncio e escutar a sabedoria de sua voz interior.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Revolução cultural

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Por Ed René Kivitiz via Genizah

Acabo de ouvir Zigmunt Bauman por 30 minutos, em entrevista concedida a Sílio Boccanera, para o Programa Milêmio, da GloboNews.

Dos interessantes comentários a respeito do que Bauman chama de “revolução cultural”, tive alguns insights. Na verdade, dois. E ambos parafraseando o “penso, logo existo” de Descartes. Vivemos dias de “devo, logo existo”. Bauman disse que na sociedade capitalista quem não consome, não existe. Deixamos para trás a caderneta de poupança: “consiga o dinheiro e compre o que que quiser”, e migramos para o cartão de crédito: “compre o que quiser e depois consiga o dinheiro para pagar”. O resultado dessa mudança de paradigma de consumo é a dívida. Mudou o ditado. Antes se dizia “quem não deve, não teme”, hoje se diz “quem não deve, não existe”, pois quem não deve não interessa aos donos do crédito. E quem não interessa aos donos do crédito está alijado da sociedade.

Além de “devo, logo existo”, vivemos dias de “sou visto, logo existo”. Essa é a versão imposta pela tirania das redes sociais. Quem não tem twitter, blog, facebook está fora do horizonte de convívio social, cada vez mais virtual. A vida on-line substituiu a vida off-line. Vai crescendo o número de pessoas que deixam de existir assim que fecham seus computadores e desligam seus smartphones. Aliás, o mundo vai se enchendo de gente que jamais fecha o computador ou desliga o smartphone. Apavoradas com a possibilidades de não serem vistas, isto é, não receber comentários e recados no facebook, e não ver sua coluna de mentions do twitter crescer, as pessoas temem deixar de existir.

E Bauman conclui como somente os sábios: “não tenho capacidade nem conhecimento para avaliar o que isso significa nem como vai ser o futuro”. A entrevista se encerra com Bauman encolhendo os ombros e virando os beiços como quem diz “e agora, José?”.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Fábula da Flauta Mágica

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Um caçador comprou uma flauta mágica para facilitar seu trabalho nas caçadas.
Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caçada.

Logo no primeiro dia, o grupo se deparou com um feroz tigre.
O caçador tocou rapidamente a flauta e,
o tigre que já estava próximo de um de seus amigos,começou a dançar.
Foi fuzilado a queima roupa.

Horas depois, a caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore.
Ao som da flauta, o animal transformou-se, ficando manso e dançou.
 Os caçadores não hesitaram e mataram-no com vários tiros.

E foi assim, a flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando.
Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente, um leão faminto.
A Flauta soou, mas o leão não dançou.
Ao contrário, atacou um dos amigos do caçador.
 Logo depois, devorou o segundo.
O tocador, desesperadamente,
fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum.
O leão não dançava. E enquanto tocava o caçador foi devorado.

Dois macacos, assistiam a tudo de cima de uma árvore e um deles “falou” com sabedoria:
eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho.

Moral da História: não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo, pois um dia podem falhar.
Tenha sempre planos de contingência.
Prepare alternativas para as situações imprevistas.
Preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.
Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Lista do Líder

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Por Júlio Clebsch - Revista Liderança

Recentemente, adquiri o livro Empresas feitas para servir (Editora Sextante). O autor, Dan J. Sanders, começou sua carreira como piloto da Força Aérea dos Estados Unidos. Mais tarde, tornou-se cofundador do Center for Corporate Culture, o qual oferece treinamentos em liderança para executivos e suas equipes.

Com larga experiência em diversos setores, como propaganda, marketing, vendas e recursos humanos, Sanders foi presidente da United, rede de supermercados premiada com o Torch Award, reconhecimento destinado a organizações que se destacam por suas práticas éticas.

Para Sanders, a expectativa de vida de uma empresa está diretamente relacionada ao empenho dos funcionários e à satisfação dos clientes. Isso significa que o lucro é consequência do esforço em cuidar dos clientes e criar um ambiente de motivação para os funcionários.

Logo nas primeiras páginas, o livro traz uma lista de recomendações para líderes, a qual reproduzo abaixo:



  • Contenha seu ego – Cerque-se de pessoas talentosas e ouça o que elas têm a dizer.

  • Preserve a cultura – O líder é o principal guardião da cultura de uma empresa.

  • Seja fiel aos valores – Não abra mão dos valores essenciais, mesmo que isso signifique fazer as coisas de uma maneira diferente da usual.

  • Solte a imaginação – Esteja sempre pronto para servir os membros de sua equipe e eles retribuirão empenhando-se no trabalho.

  • Jamais pare de falar sobre o propósito – Certifique-se de que os membros da equipe associem suas tarefas ao propósito mais elevado da organização.

  • Aceite a responsabilidade – É saudável que um líder delegue autoridade, mas ele nunca pode delegar responsabilidade.

  • Saiba que nenhum trabalho é irrelevante – Os setores de uma organização são interdependentes. Todas as pessoas devem trabalhar em conjunto para realizar o potencial do grupo.

  • Não comprometa a integridade – O que uma empresa pode oferecer de melhor é honestidade absoluta.

  • Tome decisões como se sua vida dependesse disso – O ambiente de trabalho atual requer senso de urgência.

  • Divirta-se – Quando os membros da equipe veem o trabalho como um sacerdócio, a produtividade cresce e os consumidores ficam mais satisfeitos.
  • sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

    Mitos do Coaching

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    Por João Mendes de Almeida (Época Negócios)

    Um coach não se forma com meia dúzia de aulas e dicas: é preciso passar por um treinamento vivencial e reuniões de troca de experiência com coaches mais tarimbados

    Em passeio por uma aprazível cidade turística do litoral brasileiro, fui surpreendido por um outdoor com o seguinte apelo, em letras garrafais: “Seja um coach”. Logo abaixo da frase, as indicações de uma entidade de formação de coaches. Mais adiante, outro cartaz recomendava: “Tenha um coach”. E concluía, em letras menores: “desenvolva seu potencial”.

    Não tenho a menor idéia de que organizações são essas, nem tenho a intenção de criticá-las. Podem ser dirigidas por gente séria e bem-intencionada, mas esse fato demonstra como o conceito de coaching se universalizou. Ou, pelo menos, o que se entende como coaching. E esse entendimento, muitas vezes, é superficial, quando não totalmente equivocado.

    Um coach não se forma com meia dúzia de aulas e dicas. Recentemente, um jornal de negócios divulgou um curso de coaching para pequenas empresas, que consiste em um dia de treinamento, com técnicas de “simulação das situações típicas do dia-a-dia” de uma firma. A julgar pelos depoimentos publicados, deve ter sido uma experiência interessante e eficaz, mas chamar esse tipo de treinamento de coaching não me parece adequado.

    Quando se trata da formação de um coach profissional, o processo é mais complexo. Um programa completo deve exigir muitas horas de supervisão e de prática em atendimentos. Além disso, é necessário estudar a fundo a estrutura conceitual e passar por treinamento vivencial, assim como reuniões de troca de experiências com coaches mais tarimbados.

    Da mesma forma que ser um coach não é tão simples quanto parece, o conceito e a finalidade do coaching para as empresas e para os indivíduos também estão sujeitos a mitos, que apresentamos a seguir:

    MITO 1: O coaching não precisa de um método estruturado, pois depende fundamentalmente da competência do coach.

    Esse é um dos equívocos mais comuns no mercado atualmente. Muitos consultores e executivos acham que, por lidar com pessoas e conhecer bem a organização, também podem se tornar bons coaches. Não é bem assim, como vimos na introdução do artigo;

    É preciso diferenciar os seguintes papéis: o coaching executivo (aplicado por um especialista contratado pela empresa), o coaching funcional (que é um dos papéis de todo chefe) e o coaching informal (que é a orientação profissional do dia-a-dia);

    É evidente que o papel do coach é importante, mas sem uma metodologia e sem estrutura passa a ser algo pouco efetivo.

    MITO 2: O coaching visa mais a qualidade de vida do profissional que a melhoria de performance.

    Ainda que no processo de coaching a qualidade de vida seja um aspecto importante – no sentido de buscar o equilíbrio entre carreira e vida pessoal, ou combater as causas de stress – o principal foco desta ferramenta é, sem dúvida, o desenvolvimento do profissional, tendo como objetivo maior a melhoria de performance e o aprimoramento de suas competências.

    MITO 3: Todo processo de coaching, no fundo, é para resolver problemas.

    Essa idéia equivocada é uma das grandes causas da resistência de muitas pessoas nas organizações a aceitar e se comprometer com um processo de coaching;

    Coaching é um processo típico de desenvolvimento, portanto, não é necessário haver um problema ou uma deficiência para se indicar o método. Por exemplo, um excelente momento para se usar o processo de coaching se dá em casos de promoção do profissional para um posto mais abrangente e desafiador - uma ótima oportunidade para rever seu papel e as competências que serão mais exigidas.

    MITO 4: Bons profissionais não precisam passar por coaching.

    Ao contrário, quem mais deveria se beneficiar desse processo são os considerados talentos da organização. É especialmente para pessoas que demonstram potencial e comprometimento que a empresa deveria oferecer um processo de coaching, dentre outros recursos para o desenvolvimento de sua liderança.

    MITO 5: Coaching é uma “última chance”.

    Nada mais errado que isso. Acreditar que o coaching é um método de reabilitação tem levado muita gente a indicá-lo a qualquer pessoa que apresente algum problema de comportamento, como se essa fosse uma panacéia, um remédio para todos os males;

    Se a pessoa está infeliz na sua função, se não concorda com a filosofia da empresa, se não consegue manter um bom relacionamento com seu chefe, se não está se “enquadrando” nas normas, se só reclama de tudo, se não mostra melhorias ou mudanças de atitude, apesar de todos os avisos e sinais, não é o coaching, por si, que mudará a situação;

    Parece que, em muitos casos, se abdica do bom senso e não se ataca o problema de frente. Muitas vezes, o problema está na falta de feedback, na falta de clareza das políticas e diretrizes da organização e não necessariamente no indivíduo. Se o caso é para demissão, não se deve recorrer ao coaching.

    Da mesma forma, o coaching não pode servir de bode expiatório. Algumas empresas “usam” o processo de coaching para justificar uma demissão, como se dissessem “tentamos, mas não tem jeito”. Vale lembrar que as recomendações do coaching são confidenciais e só podem ser divulgadas ao profissional atendido e a quem ele permitir. Por isso, o especialista em coaching (ou coach externo) deve ter clareza do objetivo de sua contratação. Se não for o desenvolvimento do executivo, mas apenas ratificar uma demissão, melhor não aceitar a tarefa.

    MITO 6: Qualquer pessoa com experiência gerencial pode ser um bom profissional de coaching.

    Aqui há uma confusão entre o que chamamos de coaching executivo – atividade especializada de um profissional externo – e o papel de coach natural que cabe a um líder ou a um gestor;

    Mesmo na função de chefia, são poucos os que efetivamente exercem ou procuram exercer esse papel. “Evidentemente, é possível que grandes líderes sejam bons coaches, mas nós vemos que somente ocasionalmente isso acontece. O mais típico são líderes semelhantes a Steve Jobs, cujas forças distintivas repousam em sua habilidade de instigar outros através de sua visão mais do que através de seus talentos como coach”, já escreveram Robert Goffee, da London Business School, e Gareth Jones, Diretor de RH da BBC (Harvard Business Review, set/out 2000).

    Já um coach profissional deveria apresentar as seguintes características: experiência comprovada na gestão de pessoas (saber lidar com gente); vivência em organizações (entender o funcionamento, a linguagem e a cultura); e senioridade (pessoas muito jovens, por melhor preparadas que sejam, ainda não têm maturidade suficiente para orientar o desenvolvimento de outras, no nível exigido pelo coaching). Também é importante para o coach contar com habilidades básicas como saber ouvir, saber fazer perguntas, ser imparcial, ser um educador, etc.


    MITO 7: É muito difícil quantificar os resultados dos processos de coaching.

    Isso só é verdade quando uma empresa contrata um processo de coaching sem saber especificar os resultados esperados. Já atendi altos executivos, indicados por seus superiores, que chegaram a mim sem a menor noção sobre os motivos que os levavam a esse atendimento.

    Ou seja, se antes de se iniciar o processo de coaching ficam claras as expectativas, a medição dos resultados não será difícil;

    Em suma, o coaching se ressente dos mesmos problemas encontrados para aferir resultados de treinamento – nos dois casos, muitas vezes, não se sabe muito bem porque está se fazendo aquilo;

    Ainda que o resultado esperado seja de natureza qualitativa, pode perfeitamente ser medido com algumas medidas simples, como comparar a situação anterior do profissional à posterior; aplicar avaliação 360 graus antes e depois ou recolher feedbacks ao início e após o desenvolvimento;

    Realmente, coaching sem medição de resultados pode ficar parecendo terapia (nada contra terapias, mas aqui a finalidade é outra). Muito da imagem negativa do coaching vem dessa falta de aferição.

    MITO 8: Como o responsável por um bom resultado do coaching é o próprio profissional atendido, não é necessária a participação de seu chefe no processo.

    Embora poucos admitam, esse é o mito mais comum. Normalmente, os chefes “mandam” um subordinado para o processo de coaching e ficam esperando os resultados. É mais ou menos como levar um filho ao médico e ficar esperando a “cura”.

    O papel natural de coach dentro da organização cabe ao líder, ao chefe, que no dia-a-dia deve estimular e dar condições para que os subordinados se desenvolvam;

    O feedback constante não só é uma obrigação do chefe, como também é uma ferramenta importante que ele tem em mãos para contribuir no desenvolvimento de sua equipe;

    Importante: o trabalho de um coach externo, por melhor estruturado que seja, não substitui o papel de coach de cada líder em relação à sua equipe.


    MITO 9: Coaching é coisa de psicólogo.

    Aqui a confusão é grande, pois, para muita gente, o coaching está muito próximo de uma terapia – manda-se para lá quem tem problemas; afinal, é um atendimento individualizado e também confidencial, entre outras semelhanças dessas atividades;

    Ainda que possa se dizer que um processo de coaching efetivo tenha um “efeito terapêutico”, estamos falando de métodos completamente diferentes. Mais uma vez: o foco do coaching executivo está nas atividades profissionais e não nos problemas pessoais, dramas ou traumas do indivíduo;

    Isso não significa que, no processo de coaching, não se lide com os problemas pessoais. Mas a forma de lidar e o tratamento são totalmente distintos;

    No coaching, a história pessoal e profissional, o perfil de personalidade, o grau de autoconhecimento, o momento de vida e as perspectivas de carreira são a base para gerar comprometimento e consciência de quais são os recursos para alcançar os resultados esperados.


    MITO 10: Coaching faz milagres!

    Ainda que nem sempre explicitado, este mito é percebido quando se procura o coaching para resolver qualquer problema, de qualquer natureza.

    Esse mito também decorre da crença de que o coaching, por si, pode resolver o problema e nem o indivíduo e nem sua hierarquia precisam fazer grande esforço. A expectativa é que o coach “resolva”.

    MITO 11: Coaching é só mais um modismo.

    O termo “coaching” está na moda, sim, e quem dele faz um uso inadequado será aos poucos identificado pelo mercado, certamente. Mas a metodologia do coaching é bem anterior ao modismo da palavra. O Brasil conta com alguns bons profissionais, capacitados para aplicar essa ferramenta de modo estruturado e entregar os resultados esperados.

    sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

    Feliz homem novo

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    Que comecemos mais pelo início e menos pelo final,
    Que coloquemos pessoas acima das coisas,
    Que estas coisas estejam no seu devido lugar,
    Que os primeiros passos não sejam postergados,
    Que nos importemos mais com o que realmente nos importa,
    Que o carinho seja mais repartido,
    Que resolvamos mais e reclamemos menos,
    Que o "mais" seja qualitativo - não quantitativo,
    Que as ações não sejam hipócritas,
    Que nossos abraços sejam calorosos,
    Que os cumprimentos sejam verdadeiros,
    Que o urgente seja dizimado,
    Que as tarefas não consumam a saúde,
    Que o tempo seja valorizado,
    Que o amor não seja medido,
    Que a moeda de troca seja ofertada - não trocada,
    Que os relacionamentos sejam profundos,
    Que os pais respeitem mais os seus filhos - e que a recíproca seja mais que verdadeira,
    Que aprendamos mais com os erros dos outros (mais ainda com os nossos erros),

    ...

    E que não esperemos outros 365 para fazermos novos votos de mudança para nossas vidas.

    Tornemos em 2012 amor e serviço expressões vívidas e vividas. . . partes de nós.

    quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

    Os Países Mais Estressados do Mundo

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    Fonte: Blog MaisTempo

    Quando a economia vai bem, as pessoas ficam estressadas porque trabalham demais e tentam aproveitar todas as oportunidades que o mercado pode oferecer. Quando a economia vai mal, as pessoas também ficam estressadas, pois trabalham com medo de perderem seus empregos e às vezes dobram sua carga de trabalho para fazer um pé de meia para tempos difíceis.

    Nas empresas, o urgente virou o padrão. Em muitas organizações, se alguém trabalha por longas horas, vive resolvendo “urgências”, se está sempre correndo de um lado para o outro, essa é uma pessoa “produtiva, eficiente”, que alguns líderes e a equipe valorizam. Agora, se alguém faz tudo certinho, sai no horário e não tem urgências, essa pessoa não fez nada além de sua obrigação. E isso só reforça a cultura do estresse em todos os lugares.

    Líderes urgentes desenvolvem equipes urgentes. Equipes urgentes criam pais e mães urgentes, que levam isso para casa e passam o estresse para toda a família. Não é incomum ver crianças afetadas pelo estresse.

    Infelizmente, o estresse se tornou um padrão em nosso mundo. Em alguns casos, o estresse extremo se transforma na chamada Síndrome de Burnout. Nesse “último nível de estresse” os sintomas são mais intensos: dores de cabeça, distúrbios no sono, distúrbios de apetite, dores musculares, mudanças na libido, pressão arterial elevada e por aí vai.

    Em uma pesquisa realizada pela International Stress Management Asssociation, sobre os países mais estressados, o Japão é o líder absoluto, com 70% da população economicamente ativa sofrendo de burnou. Em segundo lugar, o Brasil, com 30%, seguido pela China com 24%, EUA com 20% e Alemanhã com 17%.

    O Brasil está estressado, está viciado na urgência. Atendemos as maiores empresas do País e, sem exceção, há sempre focos de estresse e urgências entre as pessoas. Estamos vivenciando um momento de emprego pleno, nosso nível de desemprego nunca esteve tão baixo e isso também estressa. As empresas estão tendo muitas dificuldades em achar pessoas qualificadas, e sem gente, a equipe existente acaba trabalhando demais.

    Outro fator é o rápido crescimento das empresas. Em todo lugar que atuamos houve crescimento, e em muitos casos, um crescimento desordenado para atender a demanda. Sendo assim, trabalham demais, por não trabalharem de forma inteligente e isso afeta toda a cadeia produtiva.

    Além de a economia estar indo bem, muitas oportunidades estão sendo abertas no Brasil com Copa, Olimpíadas e diversos setores da economia crescendo demais. Fazer negócios no Brasil, hoje em dia é se preparar para lidar com executivos estressados, com pressa de fazer acontecer e uma ambição positiva, que está roubando o tempo do que é realmente importante.

    A pergunta que fica é: será que esse estresse todo vale a pena para a pessoa? Porque para as empresas tá dando certo…

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